“Retenhamos inabalável a confissão da nossa esperança, porque fiel
é aquele que fez a promessa; e consideremo-nos uns aos outros, para nos
estimularmos ao amor e às boas obras, não abandonando a nossa congregação, como
é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros em amor...”
Hebreus 10.23-25.
Um
cristão comparecia assiduamente às reuniões da sua igreja, e um dia, sem
comunicar à ninguém, deixou de participar de suas atividades. Depois de
algumas semanas, irmão da mesma igreja sentiu sua falta e decidiu
visitá-lo.
Era uma
noite muito fria! Aquele irmão o encontrou em sua casa, sozinho, sentado diante
da lareira, onde o fogo estava brilhante e acolhedor.
Adivinhando
o motivo da visita de seu amigo, deu-lhe as boas vindas, lhe ofereceu uma
cadeira grande em frente à lareira e ambos assentaram-se quietos, admirando a
dança das chamas em volta dos troncos de lenha que queimavam.
Depois de
alguns minutos, o irmão que o visitava foi até a lareira e cuidadosamente
escolheu dentre as brasas a mais incandescente de todas, empurrando-a para fora
do fogo.
Sentando-se
novamente, permaneceu silencioso e imóvel.
O
anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e também quieto.
Dentro de
pouco tempo, a chama da brasa solitária diminuiu, até que seu fogo se apagou por completo. O que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um
frio, morto e preto pedaço de carvão, recoberto de uma camada de cinza espessa.
Nenhuma
palavra tinha sido pronunciada desde a saudação inicial entre os dois amigos!
Antes de
preparar-se para ir embora, o amigo, movimentou novamente o pedaço de carvão já
apagado, frio e inútil, colocando-o novamente no meio do fogo. Quase que
imediatamente transformou-se numa nova chama, alimentada pela luz e o calor das
labaredas dos outros carvões em brasa e ao redor dele.
Quando o
Amigo se aproximou da porta para ir-se embora, seu anfitrião lhe disse:
“Obrigado pela sua visita e pelo belíssimo sermão! Voltarei à comunhão dos
irmãos que sempre me faz muito bem!”
Vamos
refletir...
Os
membros de uma igreja fazem parte da "CHAMA" da comunhão, mas quando
se afastam do grupo, perdem todo seu brilho e calor.
Cada
irmão é responsável por manter acesas as chamas da comunhão, tanto para si
mesmo como para cada um dos outros membros. Cada um é responsável por promover
a união entre todos, para que o fogo seja sempre realmente forte e duradouro.
A Bíblia
diz:
“Portanto, se há alguma exortação em Cristo, se alguma consolação
de amor, se alguma comunhão do Espírito, se alguns entranháveis afetos e
compaixões, completai a minha alegria, para que tenhais o mesmo modo de pensar,
tendo o mesmo amor, o mesmo ânimo, pensando a mesma coisa;... com humildade
cada um considere os outros superiores a si mesmo; não olhe cada um somente
para o que é seu, mas cada qual também para o que é dos outros. (Filipenses 2:1,2)
“Tendo antes de tudo ardente amor uns para com os outros, porque o
amor cobre uma multidão de pecados; sendo hospitaleiros uns para com os outros,
sem murmuração; servindo uns aos outros conforme o dom que cada um recebeu,
como bons despenseiros da multiforme graça de Deus.” (I Pedro
4:8)
A igreja
mantém a chama da comunhão acesa quando os membros valorizam-se uns aos outros
e mantêm-se unidos em amor. Como na lareira, cada madeira que constitui o feixe
não é igual e nem queima da mesma forma, porém o conjunto emite luz intensa e
aquece muito mais a todos e ao ambiente em que vivem.
Nenhum de
nós é melhor que todos nós juntos!!!
Pense
nisso!
E deixe
seu comentário!
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