“E disse-lhes: Qualquer pessoa que recebe esta criança
em meu nome, a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou;
pois quem for o menor entre vós, esse será grande.” (Lucas
9.48).
Surgiu entre os discípulos
uma discussão sobre qual deles era o maior (Lc. 9.46), e essa discussão veio da
sua falta de discernimento a respeito da pessoa de Jesus. O Mestre tinha lhes
perguntado: “Quem dizeis que eu sou?” (Lc. 9.20). Eles responderam que Ele era
o Messias, porém esse Messias era para eles uma figura política, um
conquistador, que finalmente iria dar aos israelitas a liberdade e
estabelecer-lhes um reino vitorioso. Desse ponto de vista era natural disputar
posições e estabelecer hierarquia.
Na mesma ocasião Jesus os
advertira sobre sua paixão e morte (Lc. 9.22), mas parece que eles não levaram
isso muito a sério, por causa de sua ideia preconcebida a respeito do Messias.
Na sociedade israelita, o indivíduo menos importante era a criança, por isso
Jesus a usou como exemplo. Ao fazê-lo, Jesus mostrou o que pensava sobre
a grandeza. Ele estava dizendo a eles: “Esta
criança sou eu. Deem a ela a mesma importância que dão a mim, e deem a mim a
mesma importância que dão a ela, pois quem a recebe, recebe a mim.”
Para alguém ser grande no Reino
de Deus tem que ser servo, quanto menor se considerar, tanto maior será o seu
conceito. Isto é, no Reino de Deus, a escala de valores é invertida, quanto
mais servimos mais valor temos. Seremos avaliados pela nossa prontidão em
cumprir ordens, e não pela nossa capacidade de dar ordens; pela nossa
capacidade de executar as tarefas mais simples, mais humildes e mais
desimportantes, e não pela nossa competência e habilidade de realizar tarefas
complexas e importantes.
Pr. Sylvio Macri
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