As
palavras que ouvimos, sobretudo quando pesadas, tendem a penetrar em nosso
corpo como a bala de um revólver, ou cortar nosso coração como um punhal.
Envolvidos
num projeto, nosso ânimo se vai, como um balão espetado;
Empenhados
em grandes obras, nosso ímpeto se esvai, como um fogo virado cinza molhada.
Diante de
palavras pontiagudas, podemos permitir que nossa alma murche e desanime,
pensando em desistir por causa da tristeza que passou a brilhar em nossos
olhos.
É hora de
expulsar essas palavras pelo ouvido, não pela boca.
Quando
expulsamos palavras pelo ouvido, é como se as ignorássemos ou como se imaginássemos
que não nos foram ditas.
Quando
expulsamos palavras pelos lábios, devolvemos o veneno, e esta não deve ser a
nossa postura.
Quando
guardamos e remoemos palavras impróprias, ficamos contaminados.
Não
podemos dar atenção ao que não merece atenção.
Israel
Belo de Azevedo
Simples
assim...
Pense
nisso!
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