O
religioso se assemelha aos escribas e fariseus, tão confrontados por Jesus. Ele
os chamou de sepulcros caiados, porque por fora parecem belos, mas por dentro são
cheios de imundícia (Mt. 23.27). As características do religioso estão em
Mateus 23.1-39 (Por favor, leia!)
O
religioso parece crente, mas não é. É dissimulado, falso e perigoso. Não é de
confiança. Tem linguagem piedosa e postura aparentemente mansa, mas, na prática, está
longe disso. “...tendo
aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.” (II Tm
3.5).
O
religioso não é sincero. Até gosta de ir à igreja, contribuir, ajudar, mas no
íntimo, em casa, é bem diferente. Geralmente é jeitoso, comunicativo,
utilizando um linguajar com expressões bíblicas, etc., o que impressiona os
incautos, mas não os maduros na fé. Não está interessado no bem-estar das
pessoas, mas em falar delas e, muitas vezes, de forma maldosa. É implacável no
seu julgamento, especialista em listar defeitos do próximo, mas tem dificuldade
em ver os seus.
O
religioso cria um ambiente de insegurança e trabalha para conquistar adeptos. Tem poder de persuasão.
Em Mateus
23, Jesus revela alguns de seus traços: exige dos outros o que ele mesmo não
faz; pratica boas obras para ser visto; gosta de ser cumprimentado; usa sempre
juramento; esquece da justiça, misericórdia e fidelidade; valoriza a aparência
e não o coração; revela personalidade que não é verdadeira; tem a natureza da
serpente; é violento. Como temos gente assim em nossas igrejas!
O
religioso não trabalha, dá trabalho. É cansativo e estressante conviver com ele.
Ele é ácido, crítico, pesado, lento, escorregadio e fala daquilo que não vive. É
murmurador e medroso. Tem baixa autoestima e sérios de problemas de
personalidade. Gosta de se aproveitar dos irmãos. Faz corpo mole para o trabalho
do Senhor, e quando faz alguma coisa, é com mau humor e reclamação. Tem muita dificuldade
em servir, pois nunca está comprometido com o Reino.
O
religioso é implicante e intransigente. O seu prazer é criar incerteza, insegurança e discórdia no meio do povo de Deus. Como os 10 espias
de Israel enviados à terra prometida, seu relatório põe medo e pavor no povo
(Nm. 13.25-33). Faz um estrago!
É deprimente
e perigoso conviver com o religioso, e devemos tratá-lo de três formas: amor
compassivo, exortação sábia e disciplina firme. E, se isso não der certo,
afaste-se antes que ele azede sua vida. A má
notícia é que sempre o teremos entre nós até a volta de Jesus.
Desejo sinceramente
que você olhe para si mesmo e perceba se tem ou não estas características. Tendo
todas ou apenas uma, é hora de buscar uma transformação radical através de Cristo
e a Sua Palavra. Mas se percebê-las em outros, não tente mudá-los, apenas ore, porque
o religioso “está sempre certo”. Só Deus poderá convencê-lo!
Pense nisso!
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ღ ღ ღ LEIA A BÍBLIA! ღ ღ ღ