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quinta-feira, 2 de junho de 2016

CADA COISA NO SEU DEVIDO LUGAR

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“Ó Senhor, a ti pertence a justiça, mas a nós a vergonha (...) Ó Senhor, a nós, aos nossos reis, aos nossos príncipes e aos nossos pais pertence a vergonha, porque temos pecado contra ti. Ao Senhor nosso Deus pertencem a misericórdia e o perdão. (Daniel 9.7-9).

Uma das tragédias do Cristianismo atual é a ausência de confissão de pecados e, consequentemente, de arrependimento e de busca do perdão divino. As posições foram invertidas. A relação entre o homem e Deus não é mais entre a criatura e o Criador, o pecador e o Santo, o culpado e Perdoador, o servo e o Senhor, o filho e o Pai. Certas teologias transformaram Deus no Grande Office-Boy e o homem em seu chefe ou patrão; ou fizeram de Deus o Paizão que dá tudo de bom aos filhos e não exige nada em troca; ou, ainda, tornaram Deus o Grande Terapeuta que elevará a autoestima do ser humano a alturas nunca vistas.
Nunca vimos tantas imagens da cruz, mas ela transformou-se só numa imagem mesmo. Ausentou-se dos púlpitos, assim como ausentou-se também a pregação sobre o juízo final. A disciplina divina não é mais vista como uma lição a ser aprendida, mas apenas como algo que está retardando a bênção, que com certeza virá. As igrejas tornaram-se centros de bem-estar, aonde as pessoas vão para se sentirem bem e serem entretidas com boa música, mensagens agradáveis e orações românticas. Na hora das ofertas até participam, mas isto é o máximo de que estarão dispostas a abrir mão. Não querem maiores compromissos.
Diante disso, é sempre bom voltar a essa extraordinária oração de Daniel, que se torna ainda mais admirável pelo fato de ele ser um estadista, um líder político de alta posição no reino medo-persa. Diante de Deus, porém, se coloca em posição de humilhação, vestindo-se de pano de saco e assentando-se sobre cinzas (v.3). Daniel era também um homem piedoso, praticante estrito da Lei, mas não lança a sua súplica fiado em sua justiça pessoal, e sim na misericórdia do Senhor, porque reconhece que a ele e ao seu povo pertence a vergonha pelo pecado e ao Senhor pertencem a justiça, a misericórdia e o perdão (vv.18,7-9).
Daniel colocou cada coisa no seu devido lugar, e nós também precisamos fazê-lo se queremos de verdade ser como Daniel.
Pr. Sylvio Macri    

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domingo, 29 de maio de 2016

O HOMEM QUE NÃO ESQUECIA DATAS



Quem passasse por sua vida era lembrado.
Se ele fizesse uma viagem, voltaria com uma lembrança para os amigos.
Quem fizesse aniversário (de nascimento, casamento ou outra data) recebia uma saudação, muitas vezes em forma de telegrama e outras vezes na forma de um telefonema. Quem realizasse algo público, como uma festa ou um culto, sabia que ele apareceria para abraçar.
Os amigos, próximos ou distantes, eram sempre lembrados, infalivelmente. Os amigos esqueciam de suas próprias datas, mas ele jamais esquecia.
Perguntado, desconversava sobre suas razões e seus métodos.
Ele nunca disse quem pagava as despesas por tantos telegramas, geralmente detalhados.
Sua sucessão de gestos demonstrava paixão e perseverança, marcas dos verdadeiros vencedores.
Um dia ele ficou muito doente. Para ir a um encontro, a esposa teve que levá-lo. Os amigos perguntaram:
_ Quem paga os telegramas?
Ela respondeu:
_ Ele. Teve época em que a metade do que ele ganhava ia para os telegramas e telefonemas.
A paixão fazia com que se dedicasse aos amigos, pagando do próprio bolso o custo deste afeto.
Pouco depois, ele morreu.
No culto em gratidão por sua vida, a viúva levou a agenda onde ele anotava datas e endereços. Tinha muitas páginas sobrepostas, algumas já amarelas e soltas. Então, ela leu os nomes das pessoas para quem seu marido telefonaria naquele dia, se estivesse vivo.
Estava revelado o segredo. À paixão, seguiu-se a perseverança, feita de disciplina. Ele amava fazer o que fazia; por isto, organizava a sua vida para fazer o que amava fazer.
Viver com paixão saudável e perseverança disciplinada torna a vida boa, a nossa e a dos outros.

(Com gratidão pela vida de Sillas dos Santos Vieira [8/7/1946--24/2/2016], o homem que não esquecia datas)

Israel Belo de Azevedo

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