Obrigada.

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Como devemos criar o menino?




“Quando as tuas palavras se cumprirem, … como devemos criar o menino? O que ele deverá fazer?” 
Juízes 13.12

Vivemos num tempo em que a educação das crianças está ficando em segundo plano. Muitos pais dedicam-se ao seu próprio trabalho e estudo, delegando a instrução de seus filhos para a escola, a igreja, a sociedade… O valor da criação paterna e materna perdeu a relevância. Muitas pessoas acreditam em quem alega que há ensinos que não se deve (ou não se precisa) passar à criança. Ela mesma poderá e deverá descobrir o que é melhor para si e o que deseja fazer. Naturalmente, há adultos que gostam deste modelo de instrução, pois diminui sua necessidade de dedicar tempo e atenção às crianças. Assim podem ficar, de certa forma, despreocupados em relação à educação dos filhos.
No relato bíblico acima, Deus envia um anjo a uma mulher estéril para dar-lhe a notícia de que teria um bebê. Ao contar a notícia ao marido, ele preocupou-se em pedir a Deus mais instruções sobre como criar a criança. Os pais de Sansão poderiam apenas se alegrar com o fim da esterilidade, mas sua preocupação foi além. Queriam saber como preparar e instruir o menino para viver de forma que agradasse ao Senhor. Deus atendeu a oração do pai, e o anjo voltou. Justamente pela importância daquela orientação, o anjo repetiu a ordem de que a mãe deveria abster-se de bebidas alcoólicas e alimentos impuros. E não tanto pela questão de saúde, mas principalmente porque era necessária santidade e consagração daquele bebê desde o início, pois a vida da criança seria totalmente dedicada ao Senhor, como vê no verso 5. Isso mostra o quanto Deus está interessado na educação de nossos filhos desde antes de seu nascimento. Também mostra que ainda no ventre a criança já pode ser consagrada a Deus mediante a consagração de sua mãe. A ordem era para a mãe abster-se e, depois de nascido, também o filho.
Infelizmente, mais tarde, Sansão não deu tanta importância às condições estabelecidas por Deus para que cumprisse sua missão, e cometeu erro após erro, recebendo as consequências disso em sua vida e morte. Isso nos mostra que, se já é difícil manter um filho consagrado a Deus dando-lhe todo ensino necessário para tal, imagine sem lhe dar isso!
Sansão recebeu de seus pais, obedientes a Deus, todas as instruções necessárias para consagrar-se ao Senhor. Isso prova que seus pais tinham compromisso com o Senhor e foram um bom exemplo para ele, e Deus os abençoou por isso.
Assim, instruir os filhos nos princípios de Deus e da Sua Palavra é benéfico não só para eles mesmos, mas para todos à sua volta.

“O que vimos e aprendemos, o que nossos pais nos contaram, não o encobriremos a nossos filhos. Contaremos à próxima geração os louváveis feitos do Senhor, o Seu poder e as maravilhas que fez.” Sl. 74.3,4
Não esconda de seus filhos o poder e as maravilhas de Deus.
Eles vão lhe agradecer um dia!

Leitura Bíblica indicada: Juízes 13.1-14

Pense nisso!

terça-feira, 1 de maio de 2018

FILHOS GERADOS



“Rogo-te pelo meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões, o qual, antes, te foi inútil, mas agora é útil, a ti e a mim”.
Filemom vv. 10,11

Em seu encarceramento, Paulo gerou Onésimo pelo Espírito com a vida eterna de Deus (Jo. 3:3; 1:13). Paulo não pregou o evangelho a Onésimo da maneira praticada pela maioria dos cristãos hoje. Ele considerava a pregação do evangelho um ato de gerar. Por essa razão, Paulo refere-se a Onésimo como filho gerado em algemas. A pregação de Paulo envolvia um processo de gerar e dar à luz. Isso indica que ao pregar o evangelho, ele ministrava a vida divina às pessoas. A vida eterna de Deus dispensada a Onésimo o fez nascer filho espiritual e irmão de Paulo em Cristo. Hoje, quando pregamos o evangelho, também devemos pregar gerando, dispensando Cristo como a vida divina às pessoas a quem pregamos. Além disso, após gerar esse filho, Paulo não o negligenciou nem o deixou órfão ao cuidado de outros. Esse filho era muito precioso, por isso Paulo o preservou e amou. Ele até mesmo referiu-se a ele como “o meu próprio coração”. Uma mãe se sente assim para com o filho. Se um filho lhe fosse tirado, seria como arrancar seu coração.
Você tem esse tipo de sentimento para com alguém que trouxe para o Senhor? Provavelmente não temos muito desse sentimento. No livro de Filemom temos um padrão e um exemplo excelente de conduzir um pecador ao Senhor - gerando-o com a vida divina; considerando-o um filho, até mesmo nosso coração; e ajudando-o a regularizar todas as relações humanas. Finalmente, seguindo o exemplo de Paulo nessa epístola, devemos ajudar o recém-salvo a entrar na vida da igreja. Sendo a pessoa que o havia gerado, Paulo assumiu a responsabilidade de introduzir Onésimo na vida da igreja, para a comunhão entre os membros do Corpo.

Esta é a responsabilidade e a maior prova de amor de todo pai ou mãe espiritual de alguém.
Pense nisso! E siga este exemplo!