Obrigada.

sábado, 12 de julho de 2014

O PRIVILÉGIO E O DEVER



Ouvi esta palavra que o SENHOR fala contra vós, filhos de Israel, contra toda a família que fiz subir da terra do Egito, dizendo: De todas as famílias da terra só a vós vos tenho conhecido; portanto eu vos punirei por todas as vossas iniquidades. Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo? Rugirá o leão no bosque, sem que tenha presa? Levantará o leãozinho no seu covil a sua voz, se nada tiver apanhado? Cairá a ave no laço em terra, se não houver armadilha para ela? Levantar-se-á da terra o laço, sem que tenha apanhado alguma coisa? Tocar-se-á a trombeta na cidade, e o povo não estremecerá? Sucederá algum mal na cidade, sem que o Senhor o tenha feito? Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas. Rugiu o leão, quem não temerá? Falou o Senhor DEUS, quem não profetizará?” Amós 3.1-8

Gostamos de pensar na salvação como um privilégio, e é mesmo! No entanto, há um peso nesta glória. O fato de sermos salvos nos dá uma tremenda responsabilidade. A cobrança, de Deus e dos homens, sobre nós é maior. E não podia ser diferente: Somos embaixadores de Cristo e precisamos representá-lo bem.
Deus quer escrever uma história conosco, e como o faremos se não estamos de acordo?
Deus quer um caminho, nós queremos outro. Deus quer uma direção, nós preferimos outra.
Precisamos nos lembrar de que os fatos da história são trombetas de Deus. Até os sofrimentos são trombetas de Deus.
C.S. Lewis escreveu: "Deus está sussurrando quando sentimos prazer, mas gritando quando sentimos dor. Dor é Seu megafone para despertar um mundo adormecido".
Deus fala ainda hoje, mesmo que nossos ouvidos estejam distraídos pelos rugidos dos leões.
Deus age ainda hoje, mesmo que nos distraiamos com as circunstâncias da vida.
Continuemos a temer ao Senhor.
Estejamos dispostos a ser os Seus profetas no século XXI.

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sexta-feira, 11 de julho de 2014

LIÇÕES QUE APRENDI DE MEU PAI



Quando meu pai me convidou para falar em seu banquete de "não aposentar-se" (embora estivesse se aposentando, perante a lei) aos oitenta anos de idade, eu não tive de orar sobre o assunto. Não havia dúvidas quanto à vontade do Senhor. Um filho sempre dirá "sim" e honrará seu pai. Contei aos convidados que diria estas palavras no funeral de meu pai, mas que era uma grande honra e alegria poder dizê-las na presença dele. Agora estou publicando-as, para que outros as leiam, enquanto ele ainda está vivo e serve no ministério. Que esta honra se propague. Deus tem sido gracioso para comigo.

1) Quando as coisas não acontecem do modo desejado, Deus sempre as faz concorrer para o bem.
Em nosso lar, Romanos 8.28 era tão proeminente como João 3.16. Eu o aprendi dos lábios de meu pai: "Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito". Isso se tornou o alicerce de minha vida. É assim que Deus é. A vida é árdua. Deus é soberano. Deus é bom.

2) Podemos confiar em Deus.
Meu pai nunca murmurou ante as providências de Deus, nem mesmo quando Ele levou mamãe aos cinquenta e cinco anos de idade. Foi uma perda imensa. A tristeza foi demorada. Mas nunca duvidamos de Deus. "Neste Deus ponho a minha confiança e nada temerei. Que me pode fazer o homem?" (Salmos 56.11).

3) As pessoas estão perdidas e precisam ser salvas por meio da fé em Jesus.
Meu pai era um evangelista. A sua ausência de casa, em viagens evangelísticas, durante quase um terço de minha vida, incutiu-me uma mensagem primordial: o inferno é real e terrível e Jesus é um grande Salvador. Mamãe sempre sugeriu que a ausência de papai era um privilégio glorioso que tínhamos de apoiar. Naquela época, nunca pensei em ressentir-me de sua necessidade de ausentar-se, como não o penso até hoje.

4) A vida é precária e preciosa. Não presuma que certamente amanhã você estará vivo. Não desperdice a sua vida hoje.
"Aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo, depois disto, o juízo" (Hebreus 9.27). Ouvi meu pai dizer estas palavras muitas vezes, enquanto pregava. Eram palavras ameaçadoras e, ao mesmo tempo, boas para mim. "Não te glories do dia de amanhã, porque não sabes o que trará à luz" (Provérbios 27.1). Papai sabia - por isso, eu também sabia - muitas histórias de jovens que haviam sido mortos antes de estarem prontos para se encontrarem com Deus. O mundo era um lugar muito sério onde cresceríamos.

5) Um coração feliz é como um remédio excelente, e Cristo é Aquele que satisfaz o coração.
Meu pai era e continua sendo o homem mais feliz que já conheci. Em um sermão intitulado "Salvo, Seguro e Satisfeito", ele disse: "Ele é Deus. Quando confiamos Nele, temos o próprio Deus e tudo o que Ele possui. Não podemos ser nada além de pessoas satisfeitas com a perfeita plenitude de Cristo". No que diz respeito ao amor pelas coisas espirituais, nosso lar foi o mais feliz que já conheci.

6) Um crente é um grande realizador, e não um grande proibidor.
Éramos fundamentalistas - procurando viver sem arrogância. E tínhamos nossa lista de coisas proibidas. Mas isso não era o mais importante. Deus era o mais importante. E Deus era digno de tudo.

7) A vida cristã é sobrenatural.
O viver cristão não é possível sem o Espírito Santo, que age em resposta à oração. Em minha memória não há uma noite em que minha família não orou reunida, à medida que crescíamos.

8) A doutrina bíblica é importante, mas não surre as pessoas com essa doutrina.
Papai lamentava pelas escolas e pessoas da família que dividiam aquilo que a Bíblia mantém junto: Falar "a verdade em amor" (Efésios 4.15). Verdade e amor. Esta é uma ótima união. Mantenha-os juntos, filho.

9) Respeite sua mãe.
Se quiséssemos ver papai irado, era só falarmos insolentemente com mamãe. "Honre a sua mãe" é o que Deus ordena. E papai sabia o preço que ela pagava por concordar que ele viajasse. Ai do filho que falasse uma palavra depreciadora desta grande mulher!

10) Seja aquilo para o que Deus o criou, não seja outra pessoa.
Se você é baixo, forme um time chamado "Batatinhas Difíceis de Descascar". Ele nunca me pressionou a ser um pastor. Filho, busque a vontade de Deus acima de todas as coisas. E seja aquilo para o que Deus o criou.
Escrevo com profunda afeição. Muito obrigado, papai!
10 de Janeiro de 2009

Compartilhei estas ricas lições para que todos possamos ser edificados por elas, mesmo que nossos pais sejam bem diferentes do pai em destaque.

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quinta-feira, 10 de julho de 2014

DIANTE DA DECEPÇÃO



“Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como a fruta temporã da figueira no seu princípio; mas eles foram para Baal-Peor, e se consagraram a essa vergonha, e se tornaram abomináveis como aquilo que amaram.Oseias 9.10

Uma grande fonte de tristeza é a decepção.
Infelizmente, as pessoas nos decepcionam. Elas mentem para nós. Elas nos enganam.
Muitas vezes, quando mais precisamos delas, não podemos contar.
Há pessoas a quem amamos e que nos magoam.
Nós também decepcionamos o nosso Deus, como o mostra a história de Israel.
O modo como Ele agiu diante das atitudes de Israel deve nos inspirar no modo agimos diante dos que nos decepcionam.
Quando um amigo nos decepcionar, não deveremos abandoná-lo. Israel abandonou a Deus, mas Deus não o abandonou. Deus não deixou que a ira tomasse conta do seu compassivo coração.

“Como te deixaria, ó Efraim? Como te entregaria, ó Israel? Como te faria como Admá? Te poria como Zeboim? Está comovido em mim o meu coração, as minhas compaixões à uma se acendem.Oseias 11.8

Quando um amigo nos decepcionar, deveremos agir como Deus agiu, amando-o assim mesmo. O amor cura a infidelidade.

“Eu sararei a sua infidelidade, eu voluntariamente os amarei; porque a minha ira se apartou deles.Oseias 14.4

Quando um amigo nos decepcionar, deveremos, imitando nosso Deus, agir de modo que ele cresça e floresça.

“Eu serei para Israel como o orvalho. Ele florescerá como o lírio e lançará as suas raízes como o Líbano.Oseias 14.5

Quando um amigo nos decepcionar, se estiver ao nosso alcance, deveremos protegê-lo do mal e abrigá-lo se experimentar a dificuldade.

“Voltarão os que habitam debaixo da sua sombra; serão vivificados como o trigo, e florescerão como a vide; a sua memória será como o vinho do Líbano. Efraim dirá: Que mais tenho eu com os ídolos? Eu o tenho ouvido, e cuidarei dele; eu sou como a faia verde; de mim é achado o teu fruto. Oseias 14.7,8

Quando alguém que você ama lhe decepcionar, nunca deseje o mal dele. Deus faz assim. Este deve ser o nosso desejo e nossa atitude, porque Deus sempre nos trata da maneira como nós tratamos as pessoas.

“Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós.” Mateus 7.2

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quarta-feira, 9 de julho de 2014

NA HORA DA DESOLAÇÃO



“A vide se secou, a figueira se murchou, a romeira também, e a palmeira e a macieira; todas as árvores do campo se secaram, e já não há alegria entre os filhos dos homens.” Joel 1.12

Não havia mais frutos, nem alimentos, nem alegria. O povo tinha razão em estar triste. Sua dor não era imaginária; era real.
Por vezes, passamos por momentos assim em que a alegria se vai. Nessas horas, podemos até pensar que Deus se esqueceu de nós. Mas Ele nunca se esquece.
Nossa situação pode ser diferente da daquele povo. O gafanhoto pode ser uma doença ou o luto. A praga pode ser um desemprego ou uma decepção. Que faremos nesses momentos?
A resposta dependerá de como estivermos por dentro, se nossa alma está nutrida e fortalecida em Deus. Por isso é importante que no alimentemos diariamente da Palavra de Deus, da comunhão com Ele em oração e da comunhão dos irmãos numa comunidade de fé, isto é, a célula e a igreja. Esta prática nas horas boas é o que nos fortalece para as horas duras.
Quando lemos a Bíblia, vemos que Deus sempre livrou os seus filhos. Ele até os deixou num deserto por longo tempo, mas não para sempre.
Quando oramos, somos confortados pela presença do Espírito Santo. Ele nos consola e conforta. Ele fortalece o nosso espírito.
A comunhão com nossos irmãos nos ajuda, nos lembra que somos amados e que temos a quem recorrer nos dias difíceis.
Então, quando a desolação vier, estaremos mais fortes. Sendo assim, podemos concluir que:
ü     Se estamos firmes, devemos orar;
ü     Se estamos fracos, devemos orar;
ü     Se estamos envolvidos na família de Deus, nunca lutaremos sozinhos;
ü     Se estamos firmados em Deus e em Sua Palavra podemos ser vitoriosos mesmo passando por lutas e desolação.
Tudo que precisamos para permanecer firmes é de Palavra, oração e comunhão.

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terça-feira, 8 de julho de 2014

DE QUE TEMOS MEDO?



“E dize-lhe: Acautela-te, e aquieta-te; não temas, nem se desanime o teu coração por causa destes dois pedaços de tições fumegantes;...” Isaías 7.4

Acaz estava com medo dos reis inimigos, mas sobre eles Deus declarou que eram tão perigosos quanto "dois tições soltando fumaça". Em outras palavras, não eram perigosos.
Há pessoas com medo de viver, preferindo entregar-se à doença, ao desânimo, ao desamor, à preguiça, à inutilidade.
O medo tem um poder destruidor. O medo se assemelha a um gás paralisante. Quem está com medo não age, não reage, paralisa.
Escolha o caminho da coragem.
Reflita sobre as perdas acumuladas por causa do medo. Reveja sua condição: se de lamento, pode ser transformada em canto; se de conforto, pode ser sacudida. Prepare-se para novos voos. Memorize a verdade bíblica segundo a qual não pode haver medo onde há o amor de Deus.

“Nisto é perfeito o amor para conosco, para que no dia do juízo tenhamos confiança; porque, qual ele é, somos nós também neste mundo. No amor não há temor, antes o perfeito amor lança fora o temor; porque o temor tem consigo a pena, e o que teme não é perfeito em amor. Nós o amamos a ele porque ele nos amou primeiro.I João 4.17-19

Decida que vai lutar contra o medo e se empenhe para enfrentar seus medos, em busca de águas profundas.

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segunda-feira, 7 de julho de 2014

ORGULHO E HUMILDADE



“E disse ele: Que foi que viram em tua casa? E disse Ezequias: Viram tudo quanto há em minha casa; coisa nenhuma há nos meus tesouros que eu deixasse de lhes mostrar.Isaías 39.4

As vitórias da vida podem fazer com que nos esqueçamos de quem no-las deu. As vitórias podem nos levar a nos esquecer do quão difícil foi enfrentar nosso medo, da dependência quase desesperadora que sentimos de Deus.
As derrotas, por sua vez, quase sempre nos levam a pôr o foco em Deus. Elas nos aperfeiçoam ao nos fazer humildes, ao nos lembrar de quem realmente somos, a melhorar nossa visão de quem Deus é.
O orgulho nos cega. O orgulhoso não percebe que aqueles que o elogiam só querem arrancar o que podem dele e depois desaparecer. Ele não reconhece que a vitória veio de Deus, por achar que veio de sua própria força, inteligência ou estratégia. É um ingênuo, porque perde a capacidade de analisar com clareza a realidade que o cerca. O orgulhoso é um exibicionista.
Homem de muitas realizações e vitórias, Ezequias atribuiu a si mesmo as suas vitórias e realizações. E isso só lhe trouxe problemas!
Orgulhoso, ele mostrou seus celeiros e seus segredos para os inimigos. Por causa de seu orgulho, o rei Ezequias não resistiu ao ímpeto de mostrar seu palácio aos inimigos que o saqueariam depois.

“A soberba precede a ruína, e a altivez do espírito precede a queda.” Provérbios 16.18

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