Obrigada.

sábado, 9 de março de 2019

GERANDO MEMÓRIAS



Outro dia, ao abraçar e beijar  minha netinha Esther, ela me disse: “Vovó, você tem um cheirinho tão bom!” Jamais pensei que ela pudesse perceber o meu cheiro, ou melhor, o perfume que eu costumo usar. Mas percebe.
Esther tem cinco anos, e desde que era bebê eu a abraço e beijo sempre, principalmente assim que ela acorda pela manhã. Eu sempre lhe dou bom dia abraçando no colo, como um bebê, e pergunto se dormiu bem, se "sonhou com os anjinhos"... digo que ela é linda, inteligente e muito amada, mas que tem uma pessoa que a ama mais que o mundo todo. Então, ela sorri e responde que já sabe. E eu pergunto: “Quem?” E ela responde: “O Papai do céu.” Então eu concordo e nós duas rimos e nos abraçamos de novo.
Isso deveria ser uma coisa comum de se fazer, mas não é. Muitos pais e avós não fazem isso por "n" motivos.
Noutro dia ela não me viu assim que se levantou, e foi dar bom dia ao pai, mas saiu correndo para ir ao banheiro. Nisso, eu apareci na janela e no caminho para o banheiro ela me gritou: “Vovó, depois que eu sair do banheiro você me abraça e me dá bom dia, tá?” Claro que eu disse que sim! E o fiz do mesmo jeitinho. Enquanto eu a abraçava, lembrei-me de uma mensagem da pastora Helena Tannure na qual ela diz que nós, pais e mães (e eu acrescento: avós), estamos gerando memórias.
Que coisa extraordinária!
Que coisa séria!
Nos dois casos que acabei de contar, as memórias que estou gerando na minha netinha são agradáveis. Mas será que todas elas o são?
E quanto a você? Que tipo de memórias você está gerando em seus filhos e netos? Que tipo de memórias está gerando no coração de seus amigos e irmãos? Quando você partir, quais serão as lembranças que as pessoas comentarão no seu velório e depois dele? Que memórias você está gerando nas pessoas?
Eis uma coisa boa pra se pensar, refletir.
Eis uma boa decisão pra se tomar: “Gerar boas memórias em todos que me cercam, e principalmente naqueles que eu amo”.
Pense nisso!