A
esperança não é fonte de vida apenas para os que estão passando pelos túneis
sem luz ou pelos becos sem horizonte.
Quando
tudo vai bem conosco e nossa vida prospera, podemos descobrir o valor da generosidade
e do serviço para com o próximo, porque a esperança nos desaloja do comodismo e
do egoísmo.
Aprendamos
com os magos do Oriente, aqueles homens cheios dos recursos do conhecimento e
do dinheiro que foram conhecer Jesus menino e lhe prestar homenagens.
Eles
estavam onde estavam, satisfeitos com o que tinham, mas tendo visto a esperança
sob a forma de uma estrela no céu, deixaram-se tomar pela curiosidade.
Descobrindo o que o cosmos e as Escrituras bíblicas diziam, puseram-se a
caminho, rumo ao desconhecido, ao caminho não percorrido, à cidade ainda não
desbravada, à casa ainda não visitada.
Foram de
mãos cheias à casa da família pobre e ali deixaram objetos de grande valor e
utilidade. Voltaram com as mãos vazias. A esperança foi a sua recompensa.
O que
fizeram foi o que Jesus, crescido, fez a vida toda: serviu aos pobres, aos
pobres de coisas e aos pobres de esperança, para que fossem ricos de graça, que
é o melhor que podemos receber, que é o melhor que podemos compartilhar.
De Israel
Belo de Azevedo
Pense nisso!