Obrigada.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sou mãe e com muito orgulho!

Vivemos dias de tradições quebradas e valores distorcidos. Somos pressionados diária e cruelmente pela mídia que ‘dita’ o senso comum, e, quando não nos moldamos a ela, nos esmaga com complexo de culpa, de solidão e exclusão. Quando alguém cita um provérbio que aprendeu com os avós, é tido por antiquado ou considerado um ET. No fundo, todos sabemos que nossos pais e avós tinham sabedoria inegável e, mesmo sem querer, frequentemente os imitamos. Não deveríamos ter vergonha disso, mas temos.
Não podemos descartar um comportamento só por causa do que “os outros” vão pensar. Exemplo disso é sobre ser dona de casa e mãe de tempo integral, artigo raro hoje em dia. Parece que ser uma denota incompetência, falta de opções de emprego ou ignorância. Pois não deveria ser assim!
Ser dona de casa virou sinônimo de ser antiquada, ser mãe é sinal de atraso de vida... As meninas já não brincam de casinha ou de boneca, mas de desfile de modas, de secretárias, ou pior, de baile funk. Onde nós vamos parar? Deus nos deu a maior de todas as dádivas e a estamos desprezando.
Quando meu primeiro filho nasceu (Wesley, hoje com 22 anos), um grupo de amigas veio vê-lo e fizeram o “Culto do Bebê”. (Que saudade dos tempos em que se fazia isso!). Durante a conversa expus minha frustração por não
Eu e meu filho Wesley,
no dia do seu batismo.
estar “dando conta do recado”, na época, cuidar da casa, do bebê, do marido e ainda trabalhar na minha igreja, como costumava fazer antes. Realmente estava muito difícil, eu estava esgotada e me sentia culpada, o que aumenta exponencialmente o peso do cansaço. Foi então que uma amiga querida me chamou num canto e ministrou profundamente ao meu coração. Em poucas palavras ela me disse:
_ “Raquel, seu maior e mais importante ministério para este tempo é cuidar de seu filho. Ele precisa e deve ser seu primeiro ministério agora. Depois virá o tempo em que as outras coisas tomarão também o seu tempo e dedicação, mas agora, este é o chamado de Deus para sua vida! Valorize-o!”
Aquilo entrou como uma flecha e guardei no coração como o que realmente era: uma palavra de Deus. Isso me confortou e renovou minhas forças. Foi realmente um dia especial.
A Bíblia diz que “há tempo para todas as coisas” (Ec. 3), mas nossas prioridades e valores são desordenados pelas pressões da pós modernidade. No afã de quebrar paradigmas adquirimos outros sem ao menos avaliar se são realmente melhores do que os anteriores. (Em alguns casos é melhor ficar sem nenhum!)
Hoje vejo mulheres deixando os filhos sempre para depois. Depois da faculdade, da carreira, da estabilidade financeira, depois do trabalho, depois de tudo, quando já estão velhas demais, cansadas demais,... Outras têm filhos, mas os deixam na creche, na escolinha, com a empregada ou sob cuidado de outrem, abnegando o prazer de criá-los a seu modo (o melhor modo!). Ainda há aquelas que, em nome do seu “chamado ministerial”, largam os filhos para “fazer a obra de Deus”. Mães relapsas que certamente chorarão este precioso tempo perdido. Será que vale a pena? É isso que agrada a Deus? É assim que Ele quer? Foi pra isso que Ele criou a mulher? Foi pra isso que nos deu o dom da maternidade?
O que é mais importante? Um filho ou uma carreira? Um filho ou um curso, uma profissão, ajuntar dinheiro? Um filho ou sucesso ministerial? Há maior prazer do que dar a luz um filho? Há maior alegria do que vê-lo crescendo, se desenvolvendo e aprendendo a andar, falar, escrever? Não! Não há dinheiro no mundo que pague a satisfação de educar um filho para a vida! Não há carreira mais nobre! Não há maior satisfação pessoal! Não há ministério mais importante para Deus!
Precisamos analisar nossas escolhas. Na lista de prioridades de Deus, primeiro vem a família, depois o ministério e depois a carreira secular, o emprego, a faculdade, etc. A sabedoria de Deus planejou para ser assim. Além disso, filhos são como as flechas do valente. Você os atira e eles vão além. Além da nossa carreira, além da nossa educação, além da nossa capacidade. Eles serão a resposta do nosso maior investimento: investir vida na vida. E isso não tem preço!


Pense nisso...

Nenhum comentário:

Postar um comentário