"O significado da vida é a mais urgente das
questões".
(Albert Camus)
A vida tem
dois sentidos: o sentido que ela tem e o sentido que nós lhe damos.
Sem a
descoberta destes dois sentidos da vida, seus minutos são solitários, suas
horas são pesadas, seus dias tão tristes, suas semanas são insossas, seus meses
não terminam, seus anos são fardos que fazem o corpo se encurvar, sua duração
se arrasta como se tivesse correntes amarrando os pés.
Existimos
para dar prosseguimento à obra do Criador, que nos legou a tarefa ao nos
formar. Nossa missão é continuar o que Ele começou. Nós nos tornamos fecundos
quando amamos, conhecemos, transformamos. Amando, conhecendo e transformando,
nós nos tornamos no que fomos feitos para ser: semelhantes ao Deus eterno.
Damos
sentido à existência quando amamos o outro como uma vida que precisa da nossa
para ser completada, como uma criança que depende do nosso cuidado; quando
conhecemos a realidade e percebemos que há muito a ser conhecido; quando
sentimos que, diante do que pode ser transformado, prosseguimos até podermos
olhar para o que fazemos e cantar que é bonita a nossa obra.
Quando,
por alguma razão, há um desencontro entre o propósito que Deus dá para a vida e
o propósito que damos a ela, não devemos desistir até que os dois sentidos se
harmonizem dentro de nós para que o prazer de existir nos impulsione.
“E Deus os abençoou e lhes disse:
— Sejam fecundos, multipliquem-se, encham a
terra e sujeitem-na”.
(Gênesis 1.28a)
(Israel Belo de Azevedo)
Pense
nisso!
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