Conhecemos
realmente as pessoas quando são contrariadas.
Quando uma
brisa toca contra seu corpo, comportam-se como vulcões cujas lavas arrasam os
que não conseguem correr.
Talvez
digam que estão indignadas. Não é verdade: estão iradas.
Talvez
gritem que estão defendendo uma causa legítima. Não é verdade: estão iradas.
A ira é
incapaz de construir, porque seu único alvo é a destruição do adversário.
A ira
jamais aceita a realidade, se for diferente da sua pretensão.
Uma vez
que não visa a paz, a ira nunca tem razão. Ou: nunca deveria ter.
Todos
temos que nos avaliar como reagimos à contrariedade, realidade que não temos
como evitar. Se a ira for um sentimento que guardamos, ela explodirá; mesmo que
nos isolemos numa imaginária ilha, vamos nos irar contra o sol, quando
precisarmos de chuva.
Conheçamos
as situações que fazem o gatilho da morte disparar a partir da casa do nosso
coração.
Contemplemos
os males da fúria.
Depois,
prestemos atenção ao que nos provoca ao ponto de perdermos o controle de nossas
atitudes, como se não pudéssemos esperar.
Se o nosso
passado foi marcado pela ira, o nosso futuro pode ser embalado pelo ritmo da
paz.
Se
aprendemos a nos irar, podemos aprender a nos acalmar.
Se fomos
ensinados a agredir, podemos também dar boas vindas ao respeito e ao amor.
Israel Belo de Azevedo
“Fiquem
irados e não pequem. Não deixem que o sol se ponha sobre a ira de vocês". (Efésios 4.26)
Pense
nisso...
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