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sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Maturidade Espiritual no Culto



Este é um assunto que deve ser tratado com toda seriedade. Existem crentes velhos que se comportam como crianças, mas também crentes novos que têm feito bom uso das Escrituras e bons livros evangélicos ao ponto de serem já firmes e bem instruídos.
Pessoas espirituais vêm à igreja para encontrar-se com Deus; não desejam entretenimento. Já os crentes imaturos, quando este “entretenimento” não lhes é oferecido, buscam obtê-lo de qualquer forma, pulando de igreja em igreja, ou mesmo preferindo ir ao teatro, cinema, jogos de futebol, festinhas e lugares de diversão.
A vida cristã é alegre e dentro da igreja há espaço para diversão e alegria saudável e pura. Como qualquer pessoa, o cristão também precisa do “tempo de sorrir” (Ec. 3), mas o povo de Deus não vai à igreja em busca de divertimento ou entretenimento, e nem se sente confortável ao encontrá-lo na igreja. Adoração e entretenimento podem andar juntos, mas há o limite da reverência e do temor a Deus. Adoração e leviandade jamais caminham juntas.
E a palavra chave aqui é maturidade espiritual. O cristão espiritualmente maduro treme diante da Palavra de Deus e possui um elevado conceito sobre cada aspecto da adoração a Deus.
O que vemos hoje, em algumas igrejas (não todas, graças a Deus!), é uma bagunça na liturgia dos cultos, pessoas querendo aparecer, shows de pirotecnia e verdadeiros animadores de auditório. Outros ainda, em nome de uma falsa espiritualidade, fazem muito estardalhaço, gritam, pulam, se jogam no chão, dançam freneticamente dizendo-se cheios do Espírito Santo. Será este o culto que agrada a Deus?! Será que é assim que o Espírito se manifesta?! Estas reuniões se parecem mais com os cultos a espíritos e entidades de outras religiões do que com os cultos da igreja primitiva! Houve bagunça naqueles tempos? Sim, houve. Mas lembre-se que eles nunca haviam experimentado o Espírito Santo. Além disso, o apóstolo Paulo os instruiu e os disciplinou para que o culto fosse organizado e inteligível (Leia I Coríntios 14).
A Palavra de Deus diz que nosso culto deve ser racional, isto é, devemos cultuar a Deus com a razão, mas também com a emoção. Porém, isso não significa dar lugar a modismos e imitações da “alegria” ou das festas mundanas. Os papéis estão invertidos. O mundo é que deve imitar a igreja; os não crentes é que devem desejar ter a alegria que os cristãos têm, e não ao contrário. Observe o grifo:

“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racionalE não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.Rom. 12.1-2

Existe um limite muito tênue entre ser alegre e ser divertido. O culto pode e deve ser alegre, porém deve alegrar primeiro a Deus e não aos cristãos, pois é para Ele que cultuamos e não para nós mesmos. E o culto que agrada a Deus deve ser um sacrifício vivo, santo e racional.
O crente imaturo age como uma criança, sem disciplina, reverência ou temor; exige que o culto agrade a ele e quando não o agrada, parte para outra igreja que ofereça o que ele busca. Já o cristão maduro exige espiritualidade e comprometimento com a Palavra, não apenas na pregação como também nas orações, na mensagem dos cânticos e na organização dos cultos. Ele anela contemplar espiritualidade na casa de Deus e tem todo o direito de encontrá-la ali.
Por certo, nosso Deus é alegre, generoso e simpático. Não podemos oferecer a Ele um culto cerimonial e frio, inflexível e chato. Mas também não podemos abrir mão da reverência que a Ele é devida.

“O Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra; cale-se diante dele toda a terra.Habacuque 2.20

Pense nisso!

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