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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Relacionamentos Criativos Não Acontecem Por Acaso

Esta além de nossas forças mudar outras pessoas. Podemos exercer grande influência por meio de nossos atos e atitudes, mas a autonomia de cada um garante a liberdade de agir diante de si mesmo e da vida como bem preferir. Esta capacidade de auto orientação é um dos grandes presentes de Deus ao ser humano. Proporciona, não só oportunidades incríveis, mas também uma responsabilidade muito séria.
Num sentido real, somos o que escolhemos ser! Há experiências que nos impulsionam em direções autodestruidoras. Elas, porém, não determinam por si mesmas o que havemos de ser. Se preferirmos ser levados ao léu das circunstâncias, seremos moldados por elas.
Mas dentro de cada um de nós temos o potencial de nadar contra a correnteza e de chegar a ser mais do que o resultado do ambiente.
O maior perigo ao renunciar nossa própria autonomia é que ficamos totalmente dependentes dos outros para o nosso bem estar. E nos tornamos suscetíveis aos resultados de qualquer imaturidade emocional que eles possuam.
O objetivo nos relacionamentos humanos não é dependência ou independência, mas interdependência.
Vejamos alguns dos objetivos no desenvolvimento de relacionamentos significativos:

    1) Respeito mútuo – É doloroso quando somos tratados com desrespeito; não obstante, podemos deixar de respeitar outra pessoa sem percebermos. Quando os preconceitos são nossos, parecem normais e justificáveis. Mas que estamos do lado oposto, parece muito desconfortável. A perda do respeito mútuo tem desfeito muitíssimos relacionamentos. Como é fácil perder de vista a beleza das diferenças que víamos antes!
Todos nós temos sensibilidades e preferências pessoais que são uma parte válida do ser humano. Mas medir o valor de outra pessoa com base em nossa própria predileção pode nos empobrecer, porque nos priva da possibilidade de relacionamento significativos com aquele segmento da humanidade que difere de nós.
Muitos descobrem meios de levantar muros ao seu redor ou à volta de seu grupo, para manter fora aqueles que não estão “dentro”. Estar “dentro” transforma-se num sinal de distinção e superioridade. Este sistema social separativo transgride uma premissa básica da fé cristã: “... não tenhais fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas.” (Tiago 2.1). “Pois Deus não tem favoritos.” (Romanos 2.11, Bíblia NIV). “Ora atualmente vós tendes fé em Cristo, sois todos filhos de Deus... Acabaram as diferenças entre judeus e gregos, escravos e livres, machos e fêmeas! Sois um só em Cristo Jesus.” (Gálatas 3.26,28, Bíblia Phillips).
Mesmo fora da fé cristã, essa tendência bloqueia qualquer possibilidade de um relacionamento sadio.  
O evangelho ensina enfaticamente que só quando atendemos às necessidades dos outros podemos ver resolvidas as nossas próprias.
    
    2) Despertar o que há de bom no outro - Isso também desperta o que há de melhor em nós mesmos. As reações que provocamos naqueles com quem lidamos, encorajam ou desanimam o desenvolvimento de sua personalidade. É incrível quanta energia negativa bombardeia a maioria das pessoas no decorrer de um simples dia. Um dia de observações depreciativas afeta profundamente o mais forte dos homens.
Mas não adianta ficarmos com pena de nós mesmos por causa da carga negativa que recebemos. Precisamos assumir um  compromisso conosco e com os outros de que a convicção básica de nossa vida será que todos são importantes. Pensar em nós mesmos e nos outros como “milagres de Deus, especiais e irrepetíveis” estabelece um fundamento sólido, a partir do qual despertamos o potencial maravilhoso dos outros.

(continua)

Pense nisso e descubra o maravilhoso mundo de possibilidades que Deus colocou ao seu lado.

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