Educar
demanda tempo, paciência, dedicação… Educar dá trabalho. Educar não é só
alimentar, higienizar e deixar a criança aprender as coisas por conta própria,
"com a vida".
Educar
visando o coração da criança, não apenas comportamento, exige ainda mais.
Mas
vale tanto! É tão gratificante! É tão frutífero, abençoador. E revela tanto
sobre nosso próprio coração!
Ter
uma criança saudável, de 2 anos e meio, em casa, é ter que parar, muitas vezes,
o que estou fazendo para ensinar, corrigir alguma conduta, disciplinar… é
desligar o fogo, parar de estender uma roupa, interromper a arrumação de um
cômodo… mas nunca é perda de tempo se você está visando moldar o coraçãozinho
desse presente que DEUS te deu à imagem, ao caráter de JESUS.
Estêvão
ainda está numa idade em que, eu acredito, exige orientação e vigilância
permanentes. Não tem, ainda, maturidade nem discernimento pra tomar decisões,
perceber perigos, avaliar e rejeitar maus exemplos. Ainda é nosso papel fazer
isso por ele. Com o tempo, poderemos, sabendo que está sendo devidamente
orientado, começar a dar mais espaço, mais liberdades e até escolhas. Achamos
graça diante da reação dele diante das escolhas que já permitimos: você quer
uma banana ou uma maçã agora? Ele bota o dedinho ao lado da boca e pensa
longamente: - Huuuummm… Daqui a algum tempo, poderemos dar duas ou três opções
de roupas pra ele decidir com qual prefere sair. Porque é importante aprender a
decidir. Mas, também, é importante ter dados e maturidade pra fazer isso
adequadamente.
Por
que estou escrevendo tudo isso? Porque temos colhido frutos de escolher essa
intencionalidade.
Cada
vez que disciplinamos o Estêvão, procuramos seguir uma sequência: falar o
porquê da disciplina, nomeando o pecado (sim, pecado), ensinando a pedir perdão
aos ofendidos (primeiramente, DEUS, depois, papai, mamãe, quem for…),
perdoando, orando e demonstrando amor. Sabemos que uma criança muito pequena
não tem completa compreensão de tudo, mas está sendo treinada a fazer o certo,
os ensinamentos estão sendo absorvidos. E, nessa semana, depois de todo esse
processo, quando o liberei, ele saiu, voltou e disse: - Icupe (desculpe),
mamãe! E eu me comovi, vendo que ele está aprendendo a se responsabilizar por
seus atos.
Hoje
de manhã, ele veio e falou: - Quéio osquinha. (Quero rosquinha) Antes que eu
dissesse qualquer coisa, se retratou: - Mamãe, me dá osquinha, fu favô? Eu
elogiei e entreguei a rosquinha. E ele: - Bigado, mamãe. E eu pensei no quanto
vale a pena parar inúmeras vezes, corrigir, ensinar…
Não
somos (temos consciência disso) pais perfeitos. Já cometemos muitos erros nesse
processo e sabemos que ainda cometeremos muitos mais. Mas contamos com O Pai
Perfeito nessa tarefa e ELE nunca falha. ELE nos mostra quando nós mesmos
erramos e precisamos pedir perdão a ELE e ao nosso menino (e isso já foi
necessário muitas vezes!)
Esse
texto enorme não é para nos gabarmos, de modo algum. É para te estimular, papai
e mamãe.
Seja
intencional. Invista tempo em ensinar, quantas vezes forem necessárias. Ore e
ensine A Palavra de DEUS ao seu filho. E, principalmente, seja o exemplo que
ele precisa de devoção, fé, conduta, caráter. Vai dar trabalho. Muito trabalho.
Mas valerá cada segundinho investido. Pode acreditar.
Texto
da minha prima Queila Gama de Oliveira do Nascimento, esposa do Wagner e mãe do Estêvão (Foto).
Amei
o texto! Por isso compartilhei.
Talvez edifique a outros se você também compartilhar.
Obrigada.
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