Obrigada.

quinta-feira, 2 de maio de 2019

EDUCAR DÁ TRABALHO




Educar demanda tempo, paciência, dedicação… Educar dá trabalho. Educar não é só alimentar, higienizar e deixar a criança aprender as coisas por conta própria, "com a vida".
Educar visando o coração da criança, não apenas comportamento, exige ainda mais.
Mas vale tanto! É tão gratificante! É tão frutífero, abençoador. E revela tanto sobre nosso próprio coração!
Ter uma criança saudável, de 2 anos e meio, em casa, é ter que parar, muitas vezes, o que estou fazendo para ensinar, corrigir alguma conduta, disciplinar… é desligar o fogo, parar de estender uma roupa, interromper a arrumação de um cômodo… mas nunca é perda de tempo se você está visando moldar o coraçãozinho desse presente que DEUS te deu à imagem, ao caráter de JESUS.
Estêvão ainda está numa idade em que, eu acredito, exige orientação e vigilância permanentes. Não tem, ainda, maturidade nem discernimento pra tomar decisões, perceber perigos, avaliar e rejeitar maus exemplos. Ainda é nosso papel fazer isso por ele. Com o tempo, poderemos, sabendo que está sendo devidamente orientado, começar a dar mais espaço, mais liberdades e até escolhas. Achamos graça diante da reação dele diante das escolhas que já permitimos: você quer uma banana ou uma maçã agora? Ele bota o dedinho ao lado da boca e pensa longamente: - Huuuummm… Daqui a algum tempo, poderemos dar duas ou três opções de roupas pra ele decidir com qual prefere sair. Porque é importante aprender a decidir. Mas, também, é importante ter dados e maturidade pra fazer isso adequadamente.
Por que estou escrevendo tudo isso? Porque temos colhido frutos de escolher essa intencionalidade.
Cada vez que disciplinamos o Estêvão, procuramos seguir uma sequência: falar o porquê da disciplina, nomeando o pecado (sim, pecado), ensinando a pedir perdão aos ofendidos (primeiramente, DEUS, depois, papai, mamãe, quem for…), perdoando, orando e demonstrando amor. Sabemos que uma criança muito pequena não tem completa compreensão de tudo, mas está sendo treinada a fazer o certo, os ensinamentos estão sendo absorvidos. E, nessa semana, depois de todo esse processo, quando o liberei, ele saiu, voltou e disse: - Icupe (desculpe), mamãe! E eu me comovi, vendo que ele está aprendendo a se responsabilizar por seus atos.
Hoje de manhã, ele veio e falou: - Quéio osquinha. (Quero rosquinha) Antes que eu dissesse qualquer coisa, se retratou: - Mamãe, me dá osquinha, fu favô? Eu elogiei e entreguei a rosquinha. E ele: - Bigado, mamãe. E eu pensei no quanto vale a pena parar inúmeras vezes, corrigir, ensinar…
Não somos (temos consciência disso) pais perfeitos. Já cometemos muitos erros nesse processo e sabemos que ainda cometeremos muitos mais. Mas contamos com O Pai Perfeito nessa tarefa e ELE nunca falha. ELE nos mostra quando nós mesmos erramos e precisamos pedir perdão a ELE e ao nosso menino (e isso já foi necessário muitas vezes!)
Esse texto enorme não é para nos gabarmos, de modo algum. É para te estimular, papai e mamãe.
Seja intencional. Invista tempo em ensinar, quantas vezes forem necessárias. Ore e ensine A Palavra de DEUS ao seu filho. E, principalmente, seja o exemplo que ele precisa de devoção, fé, conduta, caráter. Vai dar trabalho. Muito trabalho. Mas valerá cada segundinho investido. Pode acreditar.

Texto da minha prima Queila Gama de Oliveira do Nascimento, esposa do Wagner e mãe do Estêvão (Foto).

Amei o texto! Por isso compartilhei.
Talvez edifique a outros se você também compartilhar.
Obrigada.


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