“Rogo-te pelo meu filho Onésimo, que gerei nas minhas prisões, o qual,
antes, te foi inútil, mas agora é útil, a ti e a mim”.
Filemom vv. 10,11
Em seu
encarceramento, Paulo gerou Onésimo pelo Espírito com a vida eterna de Deus
(Jo. 3:3; 1:13). Paulo não pregou o evangelho a Onésimo da maneira praticada
pela maioria dos cristãos hoje. Ele considerava a pregação do evangelho um ato
de gerar. Por essa razão, Paulo refere-se a Onésimo como filho gerado em
algemas. A pregação de Paulo envolvia um processo de gerar e dar à luz. Isso
indica que ao pregar o evangelho, ele ministrava a vida divina às pessoas. A
vida eterna de Deus dispensada a Onésimo o fez nascer filho espiritual e irmão
de Paulo em Cristo. Hoje, quando pregamos o evangelho, também devemos pregar
gerando, dispensando Cristo como a vida divina às pessoas a quem pregamos. Além
disso, após gerar esse filho, Paulo não o negligenciou nem o deixou órfão ao
cuidado de outros. Esse filho era muito precioso, por isso Paulo o preservou e
amou. Ele até mesmo referiu-se a ele como “o meu próprio
coração”. Uma mãe se sente assim para com o filho. Se um filho lhe fosse
tirado, seria como arrancar seu coração.
Você tem esse
tipo de sentimento para com alguém que trouxe para o Senhor? Provavelmente não
temos muito desse sentimento. No livro de Filemom temos um padrão e um exemplo
excelente de conduzir um pecador ao Senhor - gerando-o com a vida divina; considerando-o
um filho, até mesmo nosso coração; e ajudando-o a regularizar todas as relações
humanas. Finalmente, seguindo o exemplo de Paulo nessa epístola, devemos ajudar
o recém-salvo a entrar na vida da igreja. Sendo a pessoa que o havia gerado,
Paulo assumiu a responsabilidade de introduzir Onésimo na vida da igreja, para
a comunhão entre os membros do Corpo.
Esta é a responsabilidade
e a maior prova de amor de todo pai ou mãe espiritual de alguém.
Pense nisso!
E siga este exemplo!
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