Numa
conhecidíssima fábula antiga, atribuída ao escritor grego Esopo (620-654) e
reescrita dois milênios depois pelo poeta francês Jean de La Fontaine
(1621-1695), uma raposa, apaixonada por uvas, encontra-se diante de uma
parreira alta e tenta alcançar seus cachos maduros. Como tenta e fracassa, ela
se afasta dizendo que as uvas estavam verdes.
Diante
de alvos difíceis, é mais cômodo desistir por causa dos obstáculos, geralmente
vistos como maiores do que são, ou em função do medo de fracassar e de
prosseguir.
Quando
temos alvos que não conseguimos alcançar, podemos ainda simplesmente
desprezá-los. Enquanto tentávamos, eram desejáveis e bons; como fracassamos,
tornaram-se ruins e desprezíveis.
Quando
perdemos, tendemos a inventar explicações, embora devêssemos corajosamente
admitir que não lutamos com o desejo e o empenho necessários para o triunfo.
Diante
das vitórias dos outros, não é digno considerá-las menores, só porque não fomos
nós quem as obtivemos.
Ao
contrário, quando os outros vencem, devemos aplaudir seus feitos e ver como
eles fizeram, para que façamos melhor as nossas coisas.
A
vitória nos ensina, mas a derrota ensina muito mais, se, como bons alunos, não
nos comportarmos como fez a raposa da fábula antiga.
“O preguiçoso deseja e nada tem, mas o desejo dos que se
esforçam será atendido”. (Provérbios 13.4)
(Israel Belo de Azevedo)
Pense
nisso!
Muito bom! Que Deus continue abençoando sua vida é ministério.
ResponderExcluirNa verdade sempre ocorre isso mesmo...a tendência nossa se descreve em justificarmos de alguma forma nosso fracasso....vamos aprender com o que nos foi ensinado..
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