Não desperdice a agressão recebida.
Podemos ser surpreendidos por agressões gratuitas, vindas de bandidos ou transtornados, quando estávamos passeando, trabalhando ou disseminando nossas ideias.
Sobrevivemos.
Enquanto nosso corpo se recupera, nossa alma tem a oportunidade de meditar sobre o que faremos.
Podemos ficar amargurados, ressentidos, magoados, paralisados, presos ao doloroso evento com os olhos fixos na injustiça sofrida ou, seguindo por outra via, devemos agradecer a Deus porque a nossa vida foi preservada.
Socorridos, devemos agradecer as pessoas que cuidaram de nossas feridas.
De posse da razão, devemos refletir sobre o evento e seus significados, vigiando para não repetir o que dizem os que nos cercam, para nos defender, para nos culpar ou para tirar proveito de nossa dor.
Um passo decisivo, que permite outros, é unilateralmente perdoar nosso agressor. Devemos buscar a justiça sem permitir que o sentimento de vingança nos domine.
Feridos, não odiemos o agressor.
Traídos, não imaginemos traidores por todos os lados.
Magoados, não deixemos que o ressentimento nos sufoque.
Enquanto nos perguntamos se há algo em nosso jeito de viver que precisamos mudar, devemos decidir que o trauma não será o centro da nossa vida. Nós nos ocuparemos daquilo que ainda podemos fazer, agora com mais cautela e mais coragem.
“Quem perdoa a ofensa mostra amor, mas quem insiste nela separa amigos”. (Provérbios 17.9)
Israel Belo
Pense nisso!
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