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domingo, 14 de fevereiro de 2016

MICROCEFALIA



Segundo o dicionário, microcefalia é: "pequenez anormal da cabeça, geralmente associada à deficiência mental". Isso tem nos preocupado muitíssimo ultimamente, e deve mesmo preocupar. Trata-se de uma geração “perdida”, uma geração de incapazes que darão muito trabalho à suas famílias e ao governo, sem, contudo, retornar este investimento de tempo, trabalho, desgaste, etc., de forma produtiva. Essas crianças gerarão muitos prejuízos à nação.
Esta é uma dura realidade, mas existe outra tão grave quanto esta. Existe outra geração perdida com outro tipo de microcefalia – são os nossos jovens e adolescentes. Suas cabeças são do tamanho normal, mas sua mente é pequena. Sua deficiência mental não foi provocada por problemas na gestação, ou pelo vírus transmitido pelo Aedes aegypti, mas por outras “contaminações”, tais como: falta de disciplina na criação, ausência dos pais, baixa autoestima, baixa qualidade da educação, más influências da mídia (TV, Internet, músicas, etc.), experiências sexuais prematuras e drogas (lícitas e ilícitas). Esta geração está perdida!
Aedes aegypti é o nome do mosquito vector de doenças graves, como dengue, febre amarela, febre zika e chicungunha; e causador da microcefalia. Seu nome significa: aēdēs, do grego, "odioso"; e ægypti, do latim, "do Egipto" = Odioso Egito. Isso vai além do que se pode imaginar. O Egito, bíblica e tipologicamente, significa o mundo, com sua idolatria e misticismo, suas influências malignas e seu afastamento de Deus. Não são também estas coisas que têm atrofiado nossos jovens e adolescentes?! Você já parou pra conversar com eles? Eles chegam à fase adulta sem saber ler, escrever, interpretar ou calcular; não possuem senso crítico, não analisam as situações, não sabem conversar; se entregam aos “prazeres” sem se importar com as consequências; são dependentes de seus pais, em muitos casos, pela vida toda. Sua mente é atrofiada, e não raciocinam! Isso é ou não é uma espécie de microcefalia?!
O que me incomoda é que as autoridades (não só o governo, mas também os pais) se preocupem tanto com a doença física (o que é legítimo), sem ao menos perceber a gravidade desta doença social que está estragando uma geração inteira de crianças, adolescentes e jovens.
Como nos telejornais e propagandas do governo, faço aqui também meu apelo: Por favor, cuidem para exterminar o mosquito! Mas também cuidem para exterminar todos os “vetores” (já citei acima) que estão produzindo mentes cheias de vícios e outras contaminações, mas vazias de significado e valores!
Precisamos fazer alguma coisa! E com urgência! Antes que seja tarde...

 

Pense nisso!

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