Obrigada.

sábado, 17 de novembro de 2012

Enfrentando Conflitos


Há diversos passos importantes que devemos considerar quando enfrentamos um conflito.

1º) Pergunte a si mesmo se a ira ou qualquer outra mensagem negativa que está recebendo destina-se a você ou à outra pessoa. A maneira pela qual interpretamos uma experiência determina nossa reação para com ela. Se o marido chega em casa e grita com você e você toma seus gritos como ira não justificada para com você, não tem como não ficar ressentida com ele. Mas se você souber que o patrão gritou com ele o dia inteiro e teve de aguentar a chateação de dois ou três clientes. Se você reconhecer que aqueles gritos são destinados a eles e não a você, sem dúvida, será mais fácil manter-se calma e não receber a reação dele como afronta pessoal. Sendo assim, você tem que descobrir a verdade sobre o que o outro vivenciou antes de começar uma guerra. Você pode começar perguntando: Há alguma coisa sobre a qual precisamos conversar? É realmente espantoso quantas cenas poderiam ser evitadas mediante uma conversa calma e sincera para descobrir o que está acontecendo com o outro. A chave está em usar a cabeça antes de usar a boca, e, se usar a boca, que seja com calma e pacificamente. A Bíblia ensina: “A palavra dura suscita a ira, mas a palavra branda desvia o furor.” Provérbios 15.1.

2º) Examine-se para ver se o problema é você mesmo. Temos a tendência de supor certas coisas a respeito dos outros e por isso esperamos que ajam de acordo com nossas suposições. Traçamos quadros mentais do que desejamos ou precisamos que os outros sejam e geralmente insistimos em que se ajustem às nossas expectativas. O problema surge quando tornamos a outra pessoa responsável pelas nossas ilusões e frustrações. Não aprisione a outra pessoa às suas expectativas. Antes, permaneça aberto à sua auto revelação a fim de desenvolver um relacionamento com a pessoa “real” e não com a imagem em sua mente. Quando olhamos os álbuns de família, logo percebemos as mudanças físicas. Devemos aprender a aceitar da mesma forma as mudanças dos outros em todos os outros aspectos. Deixar a pessoa avançar pode ser doloroso, mas no fim será infinitamente mais emocionante e criativo. Pergunte-se permanentemente: Estou pronto a aceitar a outra pessoa como é em lugar de minhas próprias expectativas? Dou-lhe liberdade de ser ela mesma, ou exijo que haja de acordo com a imagem que eu fiz dela? Resista ao desejo de “reformar” a outra pessoa. Isso é um erro grave. Deus nos criou originais e Ele tem o propósito de abençoar e enriquecer outras pessoas através do desenvolvimento de nossos talentos e oportunidades.

3º) Não se torne prisioneiro(a) de uma atitude crítica. Quando você cede a um espírito crítico, não pode lidar de maneira realista com sua vida e emoções e nem ver com clareza as outras pessoas. As atitudes críticas envenenam os relacionamentos e nos afastam de todos, inclusive de nós mesmos. Jesus ensinou: “Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido vos medirão também. Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, mas não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e então verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão.” (Mateus 7.1-5). Recebemos o que damos. Se ao menos pudéssemos entender a outra pessoa sem exigir perfeição, teríamos menos motivos para ser tão críticos ao seu respeito. A compreensão não nos capacitará a encontrar gente boa, muito menos perfeita, porque todos nós partilhamos da mesma doença do egoísmo e do pecado. Entretanto, pode abrir-nos a porta da empatia em lugar do julgamento. Sem a empatia jamais haverá compreensão ou possibilidades de resolver nossos conflitos.

4º) Não se acuse injustamente pelos fracassos que inevitavelmente surgirão. Se você achar que é a causa do conflito num relacionamento, há alguns passos que pode dar: examine suas ações e atitudes; peça ao Senhor que lhe dê uma compreensão mais profunda; procure o conselho de um cristão amigo; admita seu erro à pessoa ofendida. Se, entretanto, o lado ofendido se recusar a permitir que o relacionamento seja restabelecido, depois que você tudo que podia em sã consciência, aceite o conflito como problema dele e prossiga sem carregar um complexo de culpa desnecessário. Prosseguir nem sempre significa fazê-lo fisicamente, mas emocionalmente. Às vezes a outra pessoa não está pronta a resolver a dificuldade, e você tem de lhe dar espaço e tempo emocionais. Neste caso, canalize suas energias e esforços em outra direção e recuse-se a continuar a controvérsia.

Se esforce para captar e compreender, e também praticar as ideias oferecidas aqui. Comece devagar, uma proposta de cada vez, e prossiga até conseguir praticar todas. Às vezes, tentamos agarrar-nos a muitas ideias ao mesmo tempo, sem tentar colocar algumas delas em prática com eficiência.

Tenha uma semana muito abençoada.

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